Inspiradas no Stretch-eze Challenge da nossa parceira Tati Trivellato, da coluna sobre o círculo mágico da Viviane Vales (treinadora TcPilates) unido ao texto de estréia da coluna da Ge Gurak (também treinadora da TcPilates) para o Blog Pilates que é intitulada: Pilates com Criatividade e Responsabilidade começaremos dia 01/09 este desafio/concurso no Instagram. A participação é muito fácil: Cada dia da 1a quinzena de setembro poste uma foto utilizando o magic circle (também chamado de círculo mágico); Siga a TCPILATES no instagram; Marque #magiccirclechallenge e #tcpilates para que possamos acompanhar seus post; A cada postagem (que pode ser foto, vídeos, montagens…) aproveite e convide 1 colega da área (instrutor) para participar também, quanto mais participantes, mais legal será, mais diferentes formas de utilizar este bacana acessório irão aparecer. Deixe sua criatividade rolar… queremos com esta ação promover uma corrente do bem e juntos aprendermos novas variações de utilização deste acessório que aparece em quase todos os espaços de pilates. E mais um detalhe: vai rolar um super prêmio a um participante: uma bolsa de 100% para o curso de Pilates Avançando da TcPilates nos dias 13, 14 e 15/novembro na cidade de São Paulo. Como escolheremos o vencedor: Entre os participantes mais assíduos, vamos presentear uma pessoa que atente-se a 2 importantes detalhes para nós: exercícios criativos e que apresente um olhar de muita responsabilidade e eficiência, onde poderemos enquadrar na # que nós adoramos: #PilatesComQualidade. Esperamos vê-los em nosso desafio! Até breve, Equipe Pilates
HIPERCIFOSE NO PILATES
Hoje vamos falar sobre as curvas da nossa coluna, em especial da curvatura torácica. A coluna vertebral tem curvaturas que facilitam a descarga de peso e o equilíbrio, além de dissipar as forças do tronco. A curva cervical e lombar chama-se lordose e a curva torácica chama-se cifose. A hipercifose é o aumento da curvatura cifótica natural da coluna torácica, que surge gradativamente. Entre outras causas, a hipercifose pode originar-se da má postura. Pode apresentar dor, fadiga muscular, sensibilidade e rigidez. O método Pilates pode auxiliar a melhorar a mobilidade da região torácica, além de fortalecer a musculatura dorsal minimizando os efeitos da má postura. Vamos conferir alguns exercícios: Open Elbows no Rolo Objetivo: Trabalhar descarga de peso em alinhamento e mobilidade da cintura escapular Chest Expansion Objetivo: Fortalecer musculatura dorsal visando mobilizar a articulação crânio-cervical. Head Work com elástico Objetivo: Realinhamento cervical, normalmente comprometido pela hipercifose. Back to Forward Bend Prep. Objetivo: Aumentar a mobilidade da torácica para extensões, tirar da posição de sobrecarga. Arm Circles no Rolo Objetivo: Liberdade de movimento para MMSS e estímulo de alongamento para peitorais. Back Extension Prep. Objetivo: Fortalecimento dos dorsais visando ênfase na coluna torácica. Por Viviane Vales, Treinadora TcPilates
PILATES, FLEXIBILIDADE E FUTSAL
Sabe-se que o Pilates envolve em sua metodologia a exploração de várias capacidades motoras, entre elas força muscular, coordenação, equilíbrio e flexibilidade. Partindo da ativação do core (centro de força), é possível unir capacidades em um mesmo exercício, como força e flexibilidade. No esporte, a combinação entre as capacidades físicas é extremamente importante para o desenvolvimento da técnica. O futebol e o futsal são esportes que exigem força de potência e flexibilidade de seu atleta. Em um chute, o atleta necessita de força para projetar a bola até sua meta e da flexibilidade para adequar a amplitude de sua passada e de seu chute. Porém, o objetivo maior dos programas de treinamento dessas modalidades é o fortalecimento visando o gesto do chute. Dessa forma, os atletas tendem a apresentar um considerável encurtamento da musculatura posterior da coxa, o que promove perda de rendimento e predispõe o atleta a lesões musculares. Em 2007, foi publicada uma pesquisa na Revista Brasileira de Medicina do Esporte cujo objetivo era verificar o efeito de um programa de Pilates sobre a flexibilidade de atletas de uma equipe de futsal da categoria juvenil (17-20 anos). O procedimento da pesquisa foi separar os atletas em dois grupos, sendo que um grupo participou apenas de avaliações referentes à flexibilidade e o outro participou das avaliações e de um treinamento do método Pilates de quatro semanas, com freqüência de três vezes por semana e duração de 25 minutos por sessão. O estudo concluiu que o treinamento com o método Pilates apresentou efeitos agudos e crônicos referentes ao aumento da flexibilidade nos jogadores de futsal que participaram das sessões. Mais uma vez, o Pilates se mostra um meio importante para o ganho da flexibilidade e ressalta sua importância junto ao esporte. O método é uma alternativa para prevenção de lesões no esporte.Para conhecer melhor esse artigo, acesse o link de indicação de artigos científicos neste blog.
COMO VOCÊ ORGANIZA SUAS AULAS DE PILATES?
Você acha importante ter um controle individual das aulas de cada aluno do studio? Ou você consegue confiar em sua memória? Para você, isso pode ser considerado uma metodologia diferenciada ou resulta em mais trabalho para o instrutor? Este é o nosso foco hoje: entender como os professores de pilates trabalham e verificar a interferência destas metodologias. Vamos iniciar este bate-papo contando a nossa experiência atual. Trabalhamos em um studio onde os alunos têm a possibilidade de escolher seu horário e modificá-lo sempre que possível e, esta liberdade para o aluno, considerado até um diferencial, gera (de certo modo) a necessidade de que o professor do horário saiba exatamente o que o aluno realizou na última aula, quais são seus objetivos, que número de repetições ele tem realizado atualmente, o que ele pode/deve ou não realizar, entre outros detalhes que interferem na qualidade da aula e na comunicação entre um professor e outro. Neste espaço trabalhamos com um grupo de no máximo três alunos por horário/instrutor onde, cada aluno realiza a sua série individualizada. Para organizar nosso trabalho nós elaboramos uma ficha padrão onde na primeira parte além de dados pessoais, possui informações sobre o plano do aluno, horário que ele freqüenta o studio (se o aluno possui um horário fixo) e quantidade de aulas por semana, objetivos pessoais, objetivos sugeridos pelo professor, uma parte de observações e um quadro com uma ficha de avaliação postural (resumida) para que, além de preencher no início do plano o professor também visualize detalhes importantes com relação à postura possa fazer observações durante o decorrer das aulas. Na segunda parte, uma seqüência de quadros em branco para cada aula dada, incluímos a data e descrevemos (durante e depois da aula) como ocorreu a sessão deste determinado dia. Neste espaço descrevemos: objetivos específicos do dia, exercícios realizados, número de repetições, relatos do aluno sobre a última aula ou o espaço de tempo entre a última aula e a do dia. A descrição da aula com todos os seus detalhes auxiliam de uma forma toda positiva quando estamos nos preparando para atender este aluno, auxilia muito mais quando a última aula realizada por ele foi dada por outro professor ou quando você aparece para substituir o professor do horário e não conhece muito bem quem você irá atender. Nesta ficha também temos a possibilidade de passar orientações para a aula seguinte e anotarmos informações sobre o aluno e esta ficha permanece sempre no studio de pilates. Um dos grandes benefícios deste processo é a boa comunicação entre os professores do studio e um bom andamento dos objetivos propostos, podemos também acompanhar a evolução de cada aluno, exercício por exercício. Apesar do aparente trabalho que estas anotações geram, aos nossos olhos isso se reflete em qualidade dos serviços prestados, em organização, praticidade para o planejamento da próxima aula sobrando até mais tempo para outras ações importantes durante a aula, ou equívocos. Acho importante ressaltar que todo este processo também não deva excluir a preparação da aula feita antecipadamente pelo professor. E você como trabalha? Você possui algum tipo de anotação? Você a faz metodicamente ou apenas descreve superficialmente? Você acredita que isso pode ajudar no seu trabalho ou pelo contrário, acha que é uma burocracia desnecessária? Descreva como você trabalha, será interessante discutirmos sobre isso e quem sabe descobrimos uma forma de trabalhar diferente, podemos questionar nossos procedimentos e juntos podemos encontrar ferramentas que auxiliam nosso trabalho como professores de pilates. Obrigada por aparecer e participe, será um prazer aprendermos juntos.
SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO
Muitas vezes nos deparamos com desafios a superar em nossas aulas. Um grande e constante desafio é diminuir a tensão muscular na região dos ombros e pescoço de nossos alunos. Os músculos esternocleidomastóideo e trapézio porção superior são afetados constantemente pelo stress do dia-a-dia e pela má postura. Alguns casos podem ser amenizados com um bom trabalho de propriocepção e fortalecimento da postura, mas alguns parecem não responder positivamente a esses estímulos. Isso porque alguns casos não são simples tensões musculares, mas sim a Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT). Trata-se de uma compressão do plexo braquial tão intensa que inibe a circulação sanguínea de membros superiores. O plexo braquial é o conjunto de cinco raízes que saem da medula no pescoço, comunicando-se entre si, dando origem a todos os nervos do membro superior. A compressão ocorre devido a alterações posturais ou anatômicas que alteram o triângulo formado pela primeira costela, clavícula e músculos escaleno e peitoral. Daí o nome “desfiladeiro”. O aluno sente dor intermitente relacionada ao movimento, normalmente em extensão e abdução de ombros. Pode haver também parestesia e déficit de força em membros superiores. O tratamento é baseado em bloqueios anestésicos locais nos pontos-gatilho, tratamentos tradicionais de fisioterapia (TENS, por exemplo) e exercícios posturais e de fortalecimento. Exercícios de alongamentos oferecem grande sensação de alívio para esses alunos e são muito indicados. Os exercícios de força são necessários, porém devem ser aplicados com muito cuidado, respeitando a amplitude de movimento para não agravar a tensão gerada pela síndrome. Indica-se iniciar o trabalho de força com exercícios isométricos. Exercícios de mobilidade de coluna, pescoço e cintura escapular são indicados para aumentar a propriocepção do aluno e alongar musculaturas mais profundas. O feedback do aluno serve como base para este trabalho dar certo. Sugira que seu aluno entre em contato com o médico ortopedista ou fisioterapeuta caso ele apresente alguns dos sintomas dessas síndromes e bom trabalho pela frente!
RELAXAMENTO NO FINAL DA AULA DE PILATES
Considerado por alguns alunos como “a melhor parte da aula”, o relaxamento é muito utilizado como meio de volta à calma para os alunos. Mas, muito mais do que isso, o relaxamento pode ser utilizado para atingir outros objetivos. Um deles, por exemplo, é o trabalho de propriocepção. Através de uma posição de repouso, podemos estimular oralmente o nosso aluno a fim de fazê-lo perceber o próprio corpo. Ele pode perceber como seu corpo se acomoda no espaço, sentir os batimentos cardíacos, respirar profundamente e perceber os movimentos respiratórios, descansar conscientemente sua musculatura, entre outras percepções. Esse momento traz maior intimidade do indivíduo com seu próprio corpo, o faz conhecer-se melhor. Podemos aplicar no momento do relaxamento técnicas de massagem ou manipulação com o objetivo de aliviar pontos de tensão e ajudar na percepção do alongamento axial. As massagens podem ser feitas com auxílio de acessórios, como rolo, bolinhas de tênis, bola, overball e carrinhos, e proporcionar sensações diferentes nos alunos. É interessante a estimulação do feedback intrínseco durante o relaxamento. Fazer o aluno se lembrar dos exercícios do dia e fazê-lo perceber a musculatura trabalhada, auxilia na fixação dos movimentos na memória motora e na auto-correção. A estimulação de boas sensações através da memória traz ao aluno a sensação de bem-estar que viveu nos momentos agradáveis dos quais ele se recorda. Desta forma, há uma liberação maior de serotonina e endorfina, hormônios que dão sensação de prazer. Prepare a parte final da aula da mesma forma que a parte principal e procure sempre trocar os estímulos. Transforme o relaxamento num momento especial de sua aula. E você, tem alguma sugestão bacana para o final de uma aula de pilates?